Seca fez geração de empregos cair em 42% no Paraná
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A queda do emprego no Paraná teve como fator principal a seca, pois a queda da geração do emprego no plano nacional foi de 17%, sendo que se este percentual fosse aplicado no Paraná, que gerou mais de 122 mil empregos em 2004, teria gerado em 2005 aproximadamente 100 mil empregos. Segundo o delegado regional do Trabalho, Geraldo Serathiuk, esse fato não ocorreu, pois de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), o Estado deverá fechar 2005 com a geração de 75 mil novos postos de trabalho, ou seja, uma queda de 42%, 25% a mais que a média nacional.
Para o delegado do Trabalho, a queda no transporte interno, na venda de maquinários, fertilizantes e na redução de área plantada, como no setor de açúcar, demonstra que “continuamos sendo dependentes de um modelo agroexportador e concentrador de terra”, diz. Sendo assim, Serathiuk reitera que os empregos gerados no Paraná não são exclusivamente fruto das políticas fiscais do governo do Estado.
Pela análise do Cadastro Nacional de Atividades Econômicas (Cnaes) e do Cadastro Brasileiro de Ocupações (CBO), os empregos gerados nos últimos três anos são de setores que se utilizaram de recursos próprios para a expansão, de crédito de bancos federais e das políticas fiscais do governo federal de apoio às exportações e de inovação tecnológica.
Serathiuk defende novas políticas fiscais para favorecer os trabalhadores. “Às vezes as políticas fiscais feitas a pedido de entidades empresariais podem levar ao aumento do lucro e não a geração de emprego”, acrescenta o delegado do Trabalho.
Fonte: O Estado do Paraná 21/01/06


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