O crescente comércio de CD’s e DVD’s piratas na região está mobilizando os proprietários de videolocadoras de Marechal Cândido Rondon para encontrar uma solução no sentido de coibir a comercialização destes produtos no município. A proximidade com o Paraguai facilita o acesso à mercadoria pirateada, porém o grande problema apontado pelos empresários do setor é a comercialização local dos produtos falsificados, de forma clandestina, seja por vendedores ambulantes ou até mesmo em estabelecimentos comerciais.
Devido a isto, proprietários de videolocadoras reuniram-se nesta quarta-feira (12) com integrantes da diretoria da Acimacar, entre eles o presidente Eliseu Rheinheimer e a vice-presidente para Assuntos da Prestação de Serviços, Suely Hey, para buscar o apoio da Associação Comercial numa ação conjunta visando o combate à pirataria no município.
Dados da União Brasileira de Vídeo demonstram que as perdas causadas pela pirataria são estimadas em cerca de 35% do mercado legal. Os empresários do setor observam que, além da baixa qualidade, estes produtos oneram o mercado audiovisual, dificultando investimentos e trazendo prejuízos diretos, não só para as videolocadoras, mas para a sociedade como um todo devido a diminuição do número de empregos na área.
A intenção de proprietários de videolocadoras de Marechal Cândido Rondon é promover uma ação conjunta, com o apoio da Acimacar. Esta ação visa coibir a comercialização dos produtos piratas e, ao mesmo tempo, conscientizar o consumidor sobre as conseqüências de se comprar produtos pirateados.
Para auxiliar no combate à pirataria, as videolocadoras já contam com o apoio da União Brasileira de Vídeo, que disponibiliza o disque-denúncia (0800-113941), para que qualquer cidadão denuncie, de forma anônima, a pirataria. Vários casos denunciados, até mesmo em cidades próximas a Marechal Cândido Rondon, resultaram em apreensão da mercadoria falsificada e, inclusive, na prisão de pessoas que vendiam estes produtos.
A Acimacar irá fazer uma consulta à sua assessoria jurídica e nos próximos dias vai definir de que forma poderá contribuir para a causa das videolocadoras. Segundo o presidente Eliseu Rheinheimer, será estudada uma campanha para se combater a venda de produtos ilegais e de conscientização da comunidade sobre a necessidade de valorização das empresas legalmente estabelecidas para a exploração deste ramo de atividade.