Acimacar pede sugestões do empresariado para mudanças no trânsito
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Avenida Rio Grande do Sul poderá receber novo estacionamento

Na manhã desta quinta-feira (16) o Conselho Executivo de Trânsito de Marechal Cândido Rondon (Coetran) discutiu uma ampla pauta de interferência que deverão ser realizadas no sistema viário de Marechal Cândido Rondon. Entre os principais pontos está o tráfego de veículos pesados pelo centro da cidade, a mudança no sentido de vias e o estacionamento na Avenida Rio Grande do Sul. Entre os presentes estiveram o prefeito Edson Wasem, o vice-prefeito Valdir Port, o presidente da Câmara de Vereadores, Nilson Hachmann, o secretário de Coordenação e Planejamento, Arlen Güttges, o capitão da Polícia Militar, César Alexandre Pereira de Moraes, além de demais representantes de entidades que integram o Coetran, inclusive o presidente da Acimacar, Oldemar Rohloff.
Entre as deliberações, ficou decidido que as ruas Minas Gerais e Independência voltarão a ser vias de mão dupla, o que deve acontecer até o final do ano.
De outra parte, foram apresentados projetos como a substituição do semáforo no cruzamento das Avenidas Rio Grande do Sul e Maripá e em seu lugar a colocação de rotatória, procedimento que poderá ser estendido a outros pontos da Avenida Rio Grande do Sul. Também foi proposta a regulamentação do desvio de caminhões e demais veículos do centro da cidade, os quais deverão fazer o contorno pelo anel viário, local que deverá receber obras de emergência para ter condições de tráfego. Do mesmo modo foi proposta a abertura dos canteiros da Avenida Maripá, nos cruzamentos com as ruas Paraná, São Paulo e Paraíba, a exemplo do que já foi feito nos cruzamentos da referida avenida com as ruas Pernambuco e Rio de Janeiro.
Segundo ficou acordado durante a reunião, os representantes que integram o Coetran irão levar as propostas apresentadas para serem discutidas com as entidades que representam. E o resultado dessas discussões serão apresentados na próxima reunião do Coetran, marcada para 11 de dezembro.

Estacionamento

Entre as questões mais polêmicas da reunião de hoje esteve o estacionamento na Avenida Rio Grande do Sul. Alguns empresários daquela região da cidade estão insistindo para que o estacionamento volta a ser oblíquo, contrariando as determinações do Código de Trânsito Brasileiro. Conforme esclarece o capitão Moraes, da Polícia Militar, a lei permite que o estacionamento oblíquo seja adotado em vias de pouca circulação de veículos, o que não é o caso da Avenida Rio Grande do Sul.
Como forma de se buscar uma solução para o impasse, o secretário de Coordenação e Planejamento, Arlen Güttges, apresentou dois projetos que prevêem a implantação de estacionamento paralelo ao canteiro central da Avenida Rio Grande do Sul, o que viabilizaria o dobro de vagas em comparação ao estacionamento oblíquo. “Uma alternativa seria o estacionamento em um dos lados do canteiro central, alargando a caixa de passagem para os pedestres; e a outra seria o estacionamento dos dois lados do canteiro. Nós vamos disponibilizar essas duas propostas no site da prefeitura para que as pessoas conheçam os projetos, além de levá-los para a discussão nas entidades, que também poderão apresentar novas propostas”, explica Arlen Güttges.

Segurança

Conforme o capitão Moraes, essas propostas contam com algumas ressalvas com relação à segurança no trânsito. Segundo ele, o Código de Trânsito Brasileiro determina que o passageiro desembarque sempre pelo lado direito da rua, descendo diretamente na calçada. Com as novas propostas, o capitão alerta que o passageiro desembarcaria diretamente na pista esquerda da via, que é a de maior velocidade, o que provoca mais riscos de acidentes. “Levando em consideração a segurança, o ideal é que o estacionamento na área central da cidade fique como está”, frisa o capitão Moraes, enfatizando que as interferências sobre o trânsito devem ser amplamente discutidas pelo Coetran e as decisões respeitadas pela comunidade.
Para Cláudio Roberto Silva, representante da Associação Regional de Engenheiros e Arquitetos (Área), a comunidade precisa discutir tecnicamente as mudanças no trânsito. Segundo ele, o estacionamento é uma questão importante, porém “é preciso levar em consideração que a cidade está crescendo e as pessoas precisam se adaptar à nova realidade”.
De acordo com Enio Henn, diretor do Ciretran local, até 2000, Marechal Cândido Rondon contava com cerca de 14 mil veículos e, hoje, este número já chega a 23 mil.
Segundo o prefeito Edson Wasem, a administração municipal e o Coetran estão desenvolvendo uma série de projetos para o trânsito. “São estudos técnicos que primam pela segurança da população. O objetivo do Coetran é deliberar sobre ações voltadas para o futuro do município. Não podemos pensar em ações para daqui a um ou dois anos e sim, em propostas que sejam viáveis a longo prazo”, finalizou o prefeito.

Propostas dos associados

A Acimacar está recebendo propostas e sugestões dos seus associados para levar na próxima reunião do Coetran, marcada para o dia 11 de dezembro. Qualquer associado pode encaminhar sua sugestão via e-mail, telefone, diretamente na entidade ou com qualquer diretor da Associação. O propósito é debater amplamente as mudanças propostas, para se chegar a um projeto que de fato agrade a maioria e seja revertido em resultados favoráveis.


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