Oeste reflete desafios e potenciais para ampliar os seus indicadores
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Diretores de entidades de classe, empresários, técnicos e líderes políticos dedicaram dois dias para aprofundar saberes sobre a atualidade e o que se quer para o Oeste do Paraná daqui para frente. O 2º Congresso Caciopar, realizado no fim de semana no Parque Tecnológico Itaipu, em Foz do Iguaçu, já é considerado um dos maiores eventos já promovidos para entender melhor sobre as ferramentas e os caminhos que deverão ser acionados para conduzir a região a um novo momento no seu processo de consolidação social e econômica.

Todos os inscritos puderam sugerir e apontar direções sobre eixos conectados à temática central do Congresso, que foi O papel da iniciativa privada no desenvolvimento territorial. “Não queremos imediatismo. Buscamos crescimento consolidado, com sustentabilidade, geração de oportunidades, com dignidade e trabalho”, diz o presidente da Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná, Mario César Costenaro.

Falando sobre a importância da participação de todos na construção de uma região melhor, com mais qualidade de vida e desenvolvida, Mario afirmou: “Não precisamos de heróis. Todos temos poderes e eles se ampliam quando nos damos as mãos por objetivos e conquistas comuns”. Além de uma análise sobre a atualidade regional, os participantes refletiram sobre os desafios, as potencialidades e as perspectivas para a região. Os temas do 2º Congresso Caciopar deram sequência às abordagens da primeira edição, realizada em novembro de 2012, em Guaíra, e que aproximaram líderes empresariais dos conceitos do desenvolvimento territorial.

Resultados

As oficinas mostraram que, apesar da enorme potencialidade principalmente a partir da cadeia propulsiva do agronegócio, o Oeste tem como principais carências infraestrutura, mão de obra qualificada, investimentos na agregação de matérias-primas, urgência de aproximação das forças organizadas e de novas parcerias que envolvam os setores privado e público das instituições de pesquisa e ensino. As informações coletadas foram analisadas pelo professor e consultor Carlos Paiva, profundo conhecedor dos pilares das teorias do desenvolvimento territorial.

Citando o pensador Albert Hirschmann, Paiva lembrou que uma característica comum dos países da América Latina é não ter a capacidade de priorizar. “Somos movidos por um misto de solidarismo, igualitarismo e oportunismo. Quando não priorizamos, ocorrem dois problemas: os setores que realmente precisam de recursos não recebem investimentos e outros obtêm somas vultuosas mesmo sem precisar, provocando desequilíbrios”. Um dos primeiros passos para o desenvolvimento territorial é identificar o gargalo e combatê-lo. Os problemas, os desafios e as oportunidades não são os mesmos de uma região à outra, por isso cada uma delas precisa de um estudo próprio e de ações singulares.

Perceber as oportunidades de investimento é outro fator primordial no contexto do desenvolvimento territorial. Carlos Paiva deu uma dica: muitas estão nas compras que as cadeias produtivas fazem em outros lugares. Esse item adquirido em outras regiões é um indicativo de que ele pode ser produzido localmente e atender à demanda. O Congresso Caciopar também promoveu encontros de mulheres empresárias e de jovens empreendedores e abriu espaço para apresentações de entidades parceiras da Coordenadoria. O desafio agora é, a partir da cuidadosa tabulação de todas as informações, harmonizar sobre as ações práticas que podem ser empregadas para alcançar avanços que poderão ser compartilhados, diz o diretor de Empreendedorismo da Caciopar, Carlos Guedes.


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