Na quarta-feira (10), 15 nucleados do Núcleo Moveleiro, vinculado à Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon (Acimacar), participaram de uma visita técnica para a Mostra Affemaq realizada no norte do estado, em Arapongas.
A Associação dos Fornecedores para as Indústrias de Madeira e Móveis (Affemaq), foi fundada em 2004, na cidade de Bento Gonçalves (RS), maior polo moveleiro do país e reúne associados de diversas regiões.
Na Feira, os nucleados puderam conhecer as soluções oferecidas, tendências de mercado, novidades em maquinários, obter maior experiência e acompanhar a produção de móveis em tempo real - um novo formato de evento. Arapongas é o segundo maior polo do Brasil.
“Foi montada uma fábrica de móveis de amostra, fazendo móveis ao vivo em horários determinados. Foi feito um armário e uma banqueta, mostrando todos os processos: corte, dobra, furacão, corte em curva de algumas peças, pintura, impressão de detalhes com desenhos nas portas, montagem e embalagem para concluir”, conta o coordenador do Núcleo, Sandro Zastrow.
O coordenador afirma que desde quando o Sebrae convidou o Núcleo de Moveleiros de Rondon para encabeçar a Rede Móveis Oeste, pela sua expressividade e engajamento, o objetivo é buscar entender o processo dos maiores polos e adquirir conhecimento para levar a ideia em diante.
“Nossa região é muito forte na linha moveleira e Arapongas é um dos polos. A intenção foi buscar exemplos para crescer e montar, em um futuro próximo, nosso polo aqui. Lá também tivemos uma explanação do Sebrae e Fiep sobre vários processos, os financiamentos e recursos que foram disponibilizados para as marcenarias, a compra de maquinários, capital de giro, precisávamos conhecer esse mercado. Além disso, é importante para trazer melhorias tanto no produto final e maquinários quanto para transformar a região em um polo”, diz Sandro.
Profissionais de Toledo e Cascavel também participaram da visita.
“Foi muito bom esse intercâmbio com as duas cidades em uma feira diferenciada, mas que traz uma realidade possível que podemos ter por aqui. Esperamos que seja um incentivo para todos investirem mais porque é uma necessidade da região”, opina o nucleado e marceneiro, Ercio Theobald.
