Com o objetivo de encontrar um meio de os diversos segmentos da sociedade e representantes de classes trabalharem em conjunto para atingir a meta de vacinação contra a febre aftosa em Marechal Cândido Rondon, principalmente nas propriedades de risco, foi decidida na quarta-feira (07), em reunião, a realização de uma força-tarefa. Estiveram presentes no encontro o presidente da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária (Acimacar), Sérgio Marcucci; vice-presidente do Agronegócio, Elói Podkowa; chefe da unidade rondonense da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), Miriam Brüggemann; o presidente da Associação Leite Oeste, Romeu Hepp; presidente da Associação Municipal de Suinocultores (AMS), Paulo Dresch; presidente do Sindicato Rural, Valdemar Kayser, que também faz parte do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa); representante da Secretaria de Agricultura, Valdecir Layter; representante da Unioeste, professor Affonso Gonçalves Jr.; bem como representantes da Copagril e das agropecuárias Brusque e Campo Forte.
Um dos grandes problemas enfrentados pela unidade rondonense da Seab é que o Governo do Estado solicitou a vacinação assistida nas propriedades de risco (localizadas na fronteira com o Paraguai e/ou Mato Grosso do Sul), mas não disponibilizou verba para o trabalho. Por isso, na reunião ficou definido que serão formadas seis equipes de quatro pessoas, sendo que acadêmicos do curso de Zootecnia da Unioeste auxiliarão nos trabalhos e as entidades disponibilizarão os veículos e ajudarão no custeio da alimentação.
De acordo com a chefe da Seab, Miriam Brüggemann, as equipes estarão a campo a partir de segunda-feira (12) e, portanto, é extremamente importante que os produtores providenciem a aquisição das vacinas e os animais estejam amarrados, para evitar perda de tempo. “O nosso desafio sempre foi ter o apoio da sociedade organizada. É preciso que haja uma mobilização de todos, porque, no final, se ocorrer algo, o reflexo vai atingir todo mundo”, destaca.
Empenho de todos
Segundo o presidente da Acimacar, Sérgio Marcucci, é preciso ter um empenho de todos para que a doença não volte a ser detectada no Brasil. “Quando o foco da febre aftosa foi descoberto em Mato Grosso do Sul, nada era permitido sair daquele Estado. Não podemos permitir que isso aconteça novamente, pois as perdas (econômicas) são absurdas e atingem todas as classes e setores”, destaca. “Pedimos que as pessoas que tenham animais dentro do perímetro urbano não deixem de vacinar os animais”, enfatiza.
A Acimacar ajudará na vacinação no perímetro urbano e, em parceria com os acadêmicos de Zootecnia e Agropecuária Campo Forte, fará a imunização dos animais na Vila Rural, no próximo dia 17.
LEGENDA: Registro da reunião realizada na quarta-feira (07) entre representantes da Acimacar, Seab, prefeitura, empresas e entidades organizadas