O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) fechou o mês de novembro com alta de 0,56%, o maior avanço para semanas de encerramento de mês registrada no segundo semestre, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (1).
Na terceira semana de novembro, o IPC-S havia subido 0,57%. No fechamento de outubro, o indicador teve alta de 0,47%.
"Em relação à última apuração, a principal contribuição para o recuo da taxa do IPC-S partiu do grupo Alimentação", afirmou a FGV em comunicado.
De acordo com a FGV, os alimentos (grupo cuja alta passou de 1,14% para 0,99%) foram a principal contribuição para o recuo da taxa do IPC-S na comparação semanal.
Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: Carnes Bovinas (4,11% para 2,61%), Frutas (5,82% para 3,96%) e Arroz e Feijão (-1,40% para -3,85%). A taxa do grupo Educação, Leitura e Recreação (0,37% para 0,35%) também registrou decréscimo nesta apuração.
A principal contribuição para o recuo da taxa desta classe de despesa partiu do item Salas de Espetáculo, cuja variação passou de 0,63% para -0,16%.
Os outros grupos apresentaram aceleração de preços, ou fim de deflação, na passagem do IPC-S de até 22 de novembro para o índice de até 30 de novembro.
É o caso de Habitação (de 0,46% para 0,52%); Vestuário (de 0,53% para 0,61%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,41% para 0,42%); Transportes (de 0,10% para 0,35%); e Despesas Diversas (de -0,10% para 0,04%).
(Com informações da Reuters e da Agência Estado)
Fonte: Site G1