O nível de emprego (diferença entre admitidos e demitidos) no comércio varejista de São Paulo cresceu 5,9% em março em relação ao mesmo mês do ano passado.
De acordo com levantamento feito pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), em comparação com fevereiro, no entanto, houve uma queda de 0,1% no índice, o que representa, segundo a entidade, 963 empregos a menos no comércio varejista, sendo que em março do ano passado foram criados 4.026 novos empregos.
Mesmo com saldo ainda positivo, economistas da Fecomercio enxergam os resultados como reflexo da crise e da consequente desaceleração do mercado de emprego no setor mercantil, que vem ocorrendo desde setembro de 2008.
Setores mais afetados
O levantamento aponta o comércio automotivo como o mais afetado pelo momento econômico, com queda na taxa de crescimento de 13,3% em setembro de 2008 para apenas 2,1% em março de 2009. O segmento também registrou alto número de demissões: são 525 empregos a menos durante os meses comparados na pesquisa.
No mesmo período, as lojas de departamentos sofreram desaceleração de 10,3% para 2,2%, com 1.671 empregos a menos. O setor de lojas de Vestuário, Tecidos e Calçados também teve queda de 0,6% em março.
Seguindo a tendência dos demais segmentos do país, a taxa de admitidos no comércio varejista em março foi menor do que a de demitidos, atingindo 4,3%, o que representa 35.246 novas contratações, enquanto a taxa de demitidos alcançou 4,4%, ou seja, 36.209.
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