O comércio de Marechal Cândido Rondon deverá permanecer com as portas fechadas na próxima segunda-feira (26) e na segunda seguinte, dia 2 de janeiro. O objetivo é compensar as horas trabalhadas a mais durante os últimos dias em função do horário especial de Natal. Esta compensação está estabelecida através do Acordo Coletivo de Trabalho, firmado entre o Sindicato do Comércio Varejista de Marechal Cândido Rondon e o Sindicato dos Empregados no Comércio de Toledo.
O horário especial de Natal e a forma de compensação foram definidos no mês de maio, quando todos os empresários foram convidados a participar de uma reunião na Acimacar, para tratar do assunto. Na oportunidade, a grande maioria dos empresários definiu pelo fechamento nos dias 26 de dezembro e 2 de janeiro, ao invés do pagamento de horas extras aos funcionários. A partir desta opção dos empresários, a proposta foi levada pelo Sindicato do Comércio Varejista para negociação com o Sindicato dos Empregados, firmando o Acordo Coletivo de Trabalho.
Por outro lado, o Acordo Coletivo não envolve supermercados, minimercados, hipermercados, açougues, mercearias, farmácias e comércio varejista de veículos e peças para veículos, que têm vínculo com outras entidades sindicais.
Segundo o presidente do Sindicato do Comércio, João Odorico de Souza, devido aos pedidos de muitos empresários para abrir na segunda-feira, houve uma tentativa para rever a questão com o Sindicato dos Empregados. Contudo, não houve acordo e a exigência é de que todas as lojas permaneçam fechadas, mesmo aquelas que eventualmente não tenham atendido em horário especial.
O presidente da Acimacar, Eliseu Rheinheimer, da mesma forma destacou que a entidade seguiu tão somente o pedido dos empresários que participaram da reunião que definiu as regras para o horário especial. “Nós proporcionamos aos empresários fazer a escolha naquela reunião, para a qual todas as empresas foram convidadas. Foi feita a opção pela compensação de horas no dia 26 e no dia 2. Para evitar uma eventual penalização por parte do Sindicato dos Empregados, a nossa recomendação é pelo cumprimento do Acordo Coletivo”, finalizou Rheinheimer.